Cheiro de chuva
Ela não lembra que chovia muito,
que teve dificuldade em abrir a porta, que tinha urgência.
Ficou tudo no chão, jogado, perdido.
Não tinha palavra que confessar.
Era uma sequência lenta e apreciada,
uma violência estreita, entregue, surda.
A noite nunca comporta água e poesia.
A memória deveria ser sensível à queda.
Mas ela permitiu o golpe.
E ele ia, ia, ia, ia, ia...
Ela viveu uma coisa bonita.
Ele ficou.
Sonho com a primeira chuva do verão.
E só espero poder esquecer tudo depois.
Nina.
que teve dificuldade em abrir a porta, que tinha urgência.
Ficou tudo no chão, jogado, perdido.
Não tinha palavra que confessar.
Era uma sequência lenta e apreciada,
uma violência estreita, entregue, surda.
A noite nunca comporta água e poesia.
A memória deveria ser sensível à queda.
Mas ela permitiu o golpe.
E ele ia, ia, ia, ia, ia...
Ela viveu uma coisa bonita.
Ele ficou.
Sonho com a primeira chuva do verão.
E só espero poder esquecer tudo depois.
Nina.
2 Comments:
e a chuva pode ser tão poética. e ao mesmo tempo avassaladora, quando vai vai, foi! beso guapa!
mas a chuva chovia para os dois?
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